[Agenda] A economia que queremos – na Maré

 24/11/2013, Em frente a loja da Roça no morro do Timbau – Maré, apartir das 08h00

a eco que queremos mare

Programação:

8:00 – café da manhã
9:00 – Boas-vindas; apresentação do encontro, de seus objetivos e da programação; anunciação dos grupos presentes.
10:00 – Apresentação dos grupos.
12:30 – Almoço
14:00 – Apresentação da Flaskô: Fábrica ocupada e administrada por quem lá trabalha.
15:00 – Qual economia queremos?
gt: Do financiamento ao investimento coletivo. Grupo disparador: GIC (grupo de investimento coletivo)
gt: Da comercialização à circulação. Grupos disparadores: Roça (outros à confirmar)
gt: núcleos de produção coletiva. Grupos disparadores: Grupo Ecológico de Magé (outros à confirmar).
16:00 – A economia que queremos!
17:00 – Apresentações musicais

Construindo economias coletivas no campo e na cidade

Em novembro de 2012 aconteceu no Centro de Cultura Social em Vila Isabel o EROPA (Encontro Regional de Organizações Populares Autônomas, vinculado ao ELAOPA – Encontro Latino-Americano de Org. Populares Autônomas). Esse encontro foi organizado pelos movimentos: MTD-Pela Base, MCP, OP, Mutirão, FIST, OATL. Numa das comissões (Economia Solidária) discutimos o significado da Economia Coletiva e Popular para os movimentos sociais emancipatórios e para uma transformação radical da sociedade. Surgiu a idéia de realizarmos, em 2013 um encontro de movimentos sociais e grupos que desenvolvem atividades no âmbito da Economia Coletiva e popular. Para tal encontro poder acontecer estamos prevendo uma série de reuniões de articulação e para uma segunda reunião da comissão ampliada gostaríamos convidar mais pessoas dos grupos.

Em 2010 já realizamos com esses e outros grupos um encontro de troca de iniciativas coletivas com o mesmo caráter, que, embora somente envolvendo experiências da cidade, produziu muitos resultados. Dessa vez queremos envolver também grupos do campo, pois lá existem experiências valiosas.

Entendemos formas coletivas de fazer e pensar economia em todas as esferas (produtiva, distribuitiva, consumidora, investiva) enquanto uma ferramenta de uma transformação social mais profunda. Ela é um meio (não um fim por si só), através do qual movimentos sociais no campo e na cidade podem organizar e fortalecer suas lutas, embora sem que toda sua agenda focasse nas questões econômicas e sem que haja um desvínculo da questão econômica das demais questões sociais e culturais que dão base a nossa luta popular. Entendemos a coletivização das nossas atividades econômicas como contraponto á lógica individualizadora do capitalismo, sem cair num romanticismo e esquecer que apesar de organizados coletivamente os limites do que podemos alcançar nos nossos coletivos e nas redes de Economia Coletiva são os limites do próprio sístema e mercado capitalista no qual tod@s estamos e continuamos inseridos. Sem romper com o próprio capitalismo não haverá uma vida e Economia verdadeiramente coletivizadas, portanto iniciativas de coletivização nunca podem estar isolados e/ou depender da boa vontade de governos ou ONGs e precisam sempre estar embutidos em contextos mais amplos de luta e organização popular.

Portanto, estamos convidando grupos e movimentos populares que atuam nesse sentido, para juntos construirmos um encontro que possa trazer diversas experiências da cidade e do campo.
Construindo economias coletivas no campo e na cidade.

encontro de iniciativas de economia popular e coletiva. Apresentação dos grupos e feira de produtos.

http://economiascoletivas.noblogs.org/